segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bob Dylan

Era uma vez um trem e não havia a bordo
alma alguma e ao mesmo tempo o mundo todo.
Fui o clown branco. Fui amanhã. Fui morto.
Meu nome é multidão e isso é tão pouco.
Ao que as estrelas escreverem, preferir o oposto.
O tempo pisa nos seus próprios ombros.
Três por quatro de um artista enquanto. O corvo
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é minha voz, o corvo é meu refrão, meu coro.
Um calendário de ladeiras, os meus olhos.
Eletrifico não haver espelhos, nem ter composto
só um final para minha sombra. Sobre
este risco, o equilíbrio é o que não escolho.
O vento feito de perguntas. A uma, não respondo:
com quantas pedradas se chega a um r osto?

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